sábado, 20 de fevereiro de 2010

Asteróides

Não estamos prontos para enfrentar um Impacto Profundo?
Por Tomás e Carlos

Essa foi uma afirmação feita pelo site inovação tecnológica em 28/01/2010.

Em 2005 o congresso dos Estados Unidos da América estabeleceu para a NASA a meta de descobrir e rastrear grande parte dos chamados Neos, que são objetos próximos à Terra, até o ano de 2020. Um dos primeiros problemas encontrados é como estipular uma meta de descoberta de neos e rastreá-los, uma vez que não se sabe a quantidade real deles.

O maior objetivo entretanto para a NASA não é descobrir todos os asteróides que possam a vir colidir com a Terra, e sim descobrir qual deles será o primeiro que possa a vir colidir, e como nós agiríamos para enfrentar a situação como é o caso de um asteróide chamado APOPHIS, descoberto em 2005, que segundo cientistas e especialistas possuía 1 em 5500 chançes de cair na Terra no ano de 2036.

O asteróide de 250 metros de diâmetro, 45 milhões de toneladas e a uma velocidade de 45 mil quilômetros por hora, teve uma previsão em 2007 que no ano de 2029 estaria a uma distância de 39 mil quilômetros da Terra, o que é extremamente perto tendo por base a distância da lua que vemos a olho nu, com uma distância de 380 mil quilômetros.

Existe a possibilidade dele realmente cair em nosso planeta porém, é necessário agir com cautela, pois as chançes são "pequenas" até porque há vários acontecimentos físicos que podem desviá-lo naturalmente da Terra.

Agora o tema principal debatido entre especialistas do assunto e discutido em pesquisas de diversas universidades e sites específicos é a forma de se previnir contra esse tipo de acontecimento.



Existem atualmente 3 tipos de técnicas ou métodos de se enfrentar colisões eminentes:

1° Métodos cinéticos, que são colisões de veículos espaciais grandes que tentariam alterar a rota (órbita) do objeto. Um dos problemas é que teria que se fazer uma antecipação na previsão do impacto além desse método só funcionar com asteróides de tamanho médio até 1km de diâmetro.

2° Explosões Nucleares, a única atualmente viável, acreditam especialistas, que poderia ser utilizada até contra objetos maiores de 1 km de diâmetro além de ser a única com tecnologia acessível no momento.

3° Raio-Trator Gravitacional, é uma técnica que foi proposta em 2005 que usaria uma nave espacial de que para cada tonelada de nave faria uma força sobre o objeto identificado, forçando-o a mudar gradualmente de órbita, a 0,22 micrômetros por segundo a cada dia. O que é muito relacionando a distância (tempo/espaço). Um dos problemas é que só seria utilizado para Neos de porte médio, até 1km de diâmetro, e deveria prever o impacto com antecedência, além de hoje ser inviável sua construção dado o nível da tecnologia espacial necessária.

Mesmo após uma análise cuidadosa do assunto e de relatórios divulgados todos os dias por todos os tipos de meios de comunicação existentes, devemos ter muita cautela na hora de elaborar uma conclusão que seja imparcial até porque em uma escala de 0 a 10 o Asteróide APOPHIS está no nível 1 de monitoramento espacial o que corresponde a improváveis chançes de cair em nosso planeta.

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